Contos, crônicas e novelas.

quinta-feira, julho 28, 2005

Houve um problema nos Correios.

Essa epístola já faz anos quase. Nela cresceram alguns dentes com o passar do começo para o presente meio e posterior fim. Chegando aí, pode ver. Já estará pronta pra correr. Natural, alías. As cartas fazem percurso similar ao do Homem. E são dos satélites. Sua órbita, porém, prolonga-se. Deve-se lê-la, libertá-la e reencontra-la anos depois. Sem isso não é carta. Mas enfim, temos que ter um assunto. E aí que fico em dúvida.
Certamente a fuga dos meses é um fato. Mas não sei se sustentável. Poderia discorrer que os meses correram da e para a gente. Isso seria verdade; o cabeçalho, de maio, comprova. Mas faria alguma diferença falar sobre isso? Não. Aparentemente seria apenas um subterfúgio raso, uma forma de responder um acidente tão grave como o de sua carta com uma obviedade. Ôche, e lá sou disso?
Novos projetos? Aconteceram sim. Valeriam a carta. Mais barba no rosto, mais dedos em riste. Mais uma porção de coisas que se deram nesse ano corrido. Porém, como nos conheço (muito mais a mim mesmo do que a você, claro), receio que não seja saudável falar sobre isso. Queremos um ano maior que esse, por maior que esse tenha sido em relação ao ano passado. Não, não é saudável falar sobre isso. Olha, minha saúde está boa. Está tudo bem contigo?

terça-feira, julho 12, 2005

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terça-feira, julho 05, 2005