Contos, crônicas e novelas.

sábado, dezembro 22, 2007

Perguntas a alguém que você conhece

Você acha que eu estou a te explorar com essas perguntas?

Alika - Sim. Você em sua ânsia idólatra, em vaidade exacerbada por uma auto-admiração imprudente, quer surrupiar meus devaneios mais insondáveis disfarçando ajudar-me com qualquer marketing dadivoso, enquanto em verdade só quer mesmo ver a expressão mais estapafúrdia da prolixidade transbordando rutilâncias anômalas de confusamente profusa sintaxe em seu blog pra se orgulhar disso.


Fale-me sobre pistões de motores à explosão

A - Como bem sabemos, eles sobem e descem num gíro elíptico dentro dum eixo fixo num motor móvel ou estático. Eles me lembram muito de sexo e lubrificação, assuntos até muito crucialmente conectados entre si. O tema supremo recorrente à epifania mística e ou mítica: a libido contra a morte; e então o combustível bum zilhões de vezes pro carro vrum daqui prali delá pracá e por aí àrroda em busca de satisfações e ou frustrações mundanas. Eles, os pistões, como qualquer outra parafuseta em veículo de transporte, não só lembram muito sexo e lubrificação na imagética de seu fununciamento, mas também são certamente essencialmente destinados ao deslocamento de seres quase absolutamente preponderante em busca de sexo bem lubrificado.

Se você pudesse comprar uma alma, qual seria?

A - A minha própria! Porquê? Porquê não precisaria mais de boa vontade pra fazer as coisas que quero e ou preciso fazer. Seria escravo de mim mesmo, então faria tudo na marra simplesmente obedecendo a mim mesmo cegamente. Eliminaria o esforço de realmente ter de fazer as coisas pessoalmente, poderia mandar o escravo de mim em mim fazer tudo que quero e passar o tempo relaxando e curtindo sexo bem lubrificado enquanto isso.

Qual é a razão última para seres humanos fazerem sexo com animais de outras espécies?

A - A mesma razão porquê tentamos encaixar o molho todo de chaves no cadeado quando estamos com preguiça de pensar. Sabemos que só de olhar já dá pra eliminar tentar encaixar certas chaves em certos buracos, mas às vezes rola aquela arroxada boa, a chave entra gostoso apesar de num abrir. Normalmente quando são chaves da mesma empresa fabricante. Talvez não, talvez seja só o prazer que se sente na genitália quando a estimulamos à seminação.

Complete: "Quando entrei no açougue do meu tio..."

A - '... perguntei-lhe onde estava a vaca da sua mulher, e ele disse que no canto esquerdo ao fundo da geladeira maior; íamos fazer uma churrascada com a mimosa leitosa de que sua esposa tinha tomado conta a vida toda.'

Um comentário:

Unknown disse...

Engraçado e pertinente.